terça-feira, 22 de junho de 2010

Cavalo Marinho






Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes
Sub-classe: Actinopterygii
Ordem: Gasterosteiformes
Família: Syngnathidae
Gênero: Hippocampus

Características
  • O nome deste peixe vem da semelhança de sua cabeça com a do cavalo.
  • A cauda, longa e preênsil, enrolada ligeiramente na extremidade, permite-lhe agarrar-se às plantas submarinas enquanto se alimenta.
  • Possui placas dérmicas formando uma couraça que os protege dos inimigos.
  • Boca pequena, terminal, usualmente no final do focinho tubular.
  • Aberturas branquiais fusionadas no corpo e no istmo, 4 arcos branquiais completos e com as brânquias lobadas.
  • Espinhos ausentes na dorsal e pélvicas ausentes.
  • Dimorfismo sexual presente.
  • Tem cerca de 15 cm de comprimento.
  • O tronco e a cauda são recobertos por anéis.
  • A cabeça é separada do tronco por uma espécie de pescoço.
Habitat

Fundos aquáticos, arenosos ou lodosos, em profundidades que variam de 8 a 45 metros. Seu habitat preferido são os campos de algas e recifes coralíneos.
Ocorrência

Em toda a costa brasileira.

Hábitos

Nada com o corpo em posição vertical e a cabeça para frente, movimentando-se pela vibração das barbatanas dorsais. Ficam presos à corais e gorgônias com suas caudas. Somente nadam em busca de alimento quando há falta deste.

Alimentação
São monofágicos, ou seja alimentam-se somente de pequenos crustáceos, como artêmia salina e dáfnias.
Reprodução

É o macho que fica grávido, a fêmea deposita os óvulos numa bolsa da região ventral. Ali eles são fecundados e depois incubados durante dois meses. Quando os ovos eclodem, o macho realiza violentas contorções para expelir os filhotes. Ao nascer, estes são transparentes e medem pouco mais de 1 cm.

Ameaças

Está ameaçado de extinção por ser espécie de interesse econômico para lojas de aquário e para indústria farmacêutica oriental o que incentiva a pesca predatória. Os locais de criadouro natural não são respeitados, nem idade ou sexo dos espécimes coletados. São jovens que saem do mar antes de estarem aptos a reproduzir, bem como adultos maduros sexualmente e muitos machos já grávidos, que invariavelmente perdem seus filhotes, ainda dentro da embalagem plástica de viagem, devido ao estresse a que são submetidos, ou nos aquários das lojas que não são adequados a recebé-los. Além disso, a poluição e a destruição do habitat também são grandes ameaças. Nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, verifica-se a extrema pressão antrópica sofrida pelas barras de rios e manguezais do litoral destes Estados. Infelizmente grande parte das regiões estuarinas foram transformadas em corpos receptores de efluentes, tanto da população ribeirinha quanto do comércio e indústria locais. Este fato naturalmente concorre para o desaparecimento dos cavalos marinhos que encontram nessas regiões, o seu hábitat.
Uma boa leitura:

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O Peixe-lua








Nome: Peixe-lua
Nome Científico: Mola mola (Linnaeus, 1758)
Família: Molidae
Grupo: Peixes Ósseos
Classe: Peixes
Tamanho: 201-400 cm

Características:

Trata-se de uma espécie verdadeiramente impressionante e inconfundível, na medida em que aliam as suas grandes dimensões a uma fisionomia deveras bizarra.

Seu corpo com forma arredondada, quase discóide e achatado, pode ultrapassar a altura de 3,0 metros e pesar cerca de duas toneladas.

Não possui uma barbatana caudal idêntica à dos outros peixes e, durante a natação, movimenta as suas longas barbatanas caudal e anal de um lado para o outro.

A nadadeira dorsal é grande e triangular, semelhante à anal que é da mesma forma, um pouco menor.

Possui duas nadadeiras peitorais semelhantes a orelhas e a base da caudal é reta.

A boca e os olhos são pequenos e todo corpo é coberto por uma pele muito espessa e áspera, mas sem escamas.

Abaixo da pele existe uma grossa capa de tecido de consistência cartilaginosa, formando assim uma espécie de couraça.

Seu corpo possui coloração cinza-prateada lateralmente, quase branca no ventre e azulada no dorso.

São frequentemente observados à superfície, podendo ser confundidos com tubarões, devido à sua proeminente barbatana dorsal.

Habitat:

Vive em águas oceânicas vivendo na coluna d'água (pelágico) desde a superfície até cerca de 600m de profundidade mas, ocasionalmente, podem ser encontrados perto da costa.Ocorrência – todo o litoral brasileiro.
Hábitos:

Este peixe passa boa parte do tempo se alimentando em águas profundas, escuras e frias, costuma vir à superfície eventualmente em busca de águas mais aquecidas, onde pode ser auxiliado por outros peixes e até gaivotas na remoção de seus parasitas da pele. Além de viver constantemente parasitado na pele, suas brânquias, olhos, intestinos e músculos, são também infestados por uma variedade de outros parasitas, entre eles copépodes,
cirrípedes, trematódeos, helmintos, nematódeos, cestódeos, filárias e outros. Acredita-se inclusive que em algumas regiões do oceano já tenha sido criado um hábito simbiótico entre o lua e as gaivotas. O peixe fica na tona d'água em posição lateral, sendo esse o sinal para a vinda das gaivotas, que se aproximam e capturam os crustáceos parasitas que infestam a pele do lua. São peixes inofensivos.

Alimentação:
Se alimentam de medusas e, ocasionalmente, de pequenos crustáceos e peixes, que sugam com a sua poderosa boca.
Reprodução:
As fêmeas produzem até 300 milhões de ovos de cada vez que são libertados na água.
Ameaças:

Poluição e destruição do habitat.
Curiosidades:

É uma criatura gigantesca e estranha. Quase sempre pode ser visto nadando solitário, centenas de quilômetros mar adentro em direção desconhecida. Suas colossais dimensões fazem dele o mais pesado dos peixes ósseos da Terra: chega a medir três metros e a superar as duas toneladas. Tão escassa massa cinzenta explica sua falta de reação aos ataques ou que morra das formas mais insuspeitas. Devido a esta falta de cérebro, os enormes peixes lua são como grandes asteróides flutuando no oceano, pedaços de matéria inerte à deriva.